Pádua

Oi, pessoal! Semaninha boa essa... E a de vocês, tá sendo boa?

Dando continuidade às postagens sobre a Itália, vou começar a contar por Pádua... Saindo de Veneza pegamos o carro e seguimos rumo a Pádua, ou Padova em italiano! Que cidade agradável, viu? 

 

E QUE Basílica incrível! Eu não sou exatamente o tipo de pessoa que curte igrejas, mas a Basílica de Santo Antônio é indescritível, linda, linda, linda, de uma riqueza de detalhes que só vendo mesmo, foto nenhuma consegue retratar o que é aquilo!Aliás, por falar em foto, achei que tivéssemos tirado milhares de fotos lá dentro, mas elas não estão na pasta onde deveriam estar, se depois eu as achar (vou achar, não vou?!) eu posto aqui, ok? Fico devendo temporariamente, hehehe...

 A Basílica é a maior igreja de Pádua, embora não seja a Catedral. Descobri que inúmeras pessoas vão até a Basílica fazer pedidos ao Santo, não só de casamento, ao contrário do que se poderia supôr (pelo menos eu supunha). Santo Antônio na verdade nasceu em Lisboa, e viveu boa parte de sua vida e morreu em Pádua, onde está enterrado. 

Outro lugar que eu gostei muito de conhecer em Pádua foi o Jardim Botânico, patrimônio da UNESCO e jardim botânico universitário mais antigo do mundo, fundando em 1545. Achei lindo! Pagamos baratinho e foi um passeio bem gostoso!

Do Jardim Botânico já dá pra ver a Basílica

Um lugar que dizem ser lindíssimo é a Cappella degli Scrovegni, famosa pelos afrescos de Gioto e considerada uma das mais importantes obras-primas da arte ocidental. Devido ao fato de ser pequena, o número de visitantes é limitado e ela costuma ser muito concorrida. Em tese, é necessário agendar por telefone ou pela internet e antes de entrar o visitante permanece 15 minutos numa câmara de descontaminação. Digo em tese porque não havíamos reservado nada, mesmo sabendo que não seria prudente, mas ao chegar lá havia vagas tranquilamente para vários horários, vai entender. Acabamos não entrando porque na ida teríamos que esperar cerca de 1h até a próxima visita e estávamos apenas começando o passeio e na volta já estávamos podres de cansaço... Pena, fica pra próxima!

 

Canteiro de tulipa - adoro! - junto à Capela

Pernoitamos em Pádua no Ibis Padova, e achamos o hotel muito bom, acima do padrão Ibis. O único senão é que ele ficava um pouco afastado da cidadezinha em si, mas como estávamos de carro isso não nos atrapalhou em nada. O jantar dessa noite foi um caso à parte, gente, preciso contar, até hoje eu tenho devaneios com aquele restaurante, hehehehe!

Pedimos a indicação na recepção do hotel e a moça nos indicou um pizzaria chamada C'è o non c'è, situada a uns 4km do hotel, nada turística, simplesmente espetacular!! E olha que na minha opinião a melhor pizza mora e sempre sempre morará em Sampa, mas aquela pizzaria ali era um caso à parte, uma exceção... A pizza que eu pedi estava divina, perfeita mesmo, e o calzone do Dan também estava maravilhoso e era gigaaaante!! Foi uma comemoração de 4 anos juntos perfeita, com direito a uma lua cheia de quebra! Eu estava na Itália, numa cidade linda, em boa companhia, com a barriga cheia de boa comida, o que mais eu poderia querer?

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Algumas curiosidades...

- Parte da história da Megera Domada, de Shakespeare se passa em Pádua.

- Galileu Galilei viveu muitos anos em Pádua. 

- A Universidade de Pádua é a 7a universidade mais antiga do mundo e a 3a da Itália, tendo sido fundada em 1222. Como era domingo, não pudemos visitar, só vimos por fora, mas as fotos não ficaram lá essas coisas e por isso não estão aqui.

- O Caffé Pedrochi é um ponto de encontro famoso de personalidades, artistas e estudantes, mas honestamente não achei nada demais... Próximo!

Bom, por hoje é só! Amanhã venho contar um pouco de Modena e Maranello, terra da Ferrari!